terça-feira, 5 de janeiro de 2010

LUCYFERA TEPES “A Vampira de Almas” INTRO

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O Livro na íntegra até os últimos capítulos:


Quem será a "Vampira de Almas"? 
De que forma ela se alimentaria? 
Quem seriam suas vítimas? 
Leiam e sintam o prazer de serem eternizados pelos desejos vampirescos desta vampira. 


“Morra para sua vida, renasça para minha.”
“Darei-te a eternidade na forma do Meu Amor Eterno.”
“Seremos Fortes e Eternos”


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“A Vampira de Almas”

Lucyfera Tepes uma descendente do Conde Vlad Tepes.
Nascida de uma boa, porém conturbada família de lordes, condes e condessas. Todos os vampiros. A pobre Lucy jamais saberia de que forma seria iniciada...
Sim, as únicas formas de ser um vampiro é nascendo vampiro ou se tornando um vampiro.
Mais ela já tinha nascido... Vampira.

Sua pele clara, olhos castanhos frios, cabelos pretos lustrosos, boca carnuda vermelha como uma amora e unhas longas sempre pintadas de preto. Uma bela altura e um corpo elegantemente proporcional a sua estrutura dona de uma voz de veludo.
Sua família já tinha perdido um pouco das suas origens vampirescas.
Até que um dia a promessa de um novo metabolismo vampiresco acha a doce inocência de Lucy.

Um amigo distante a encontrou numa festa na casa de um dos seus amigos. Como uma boa lady Lucy já escrevia e era reconhecida pelos seus contos e poemas. Isso a fez famosa em seu meio, porém, aquele lorde não a conhecia tão bem. 

“- Permita que me apresente. Sou Lorde Dio Hatsinger e espero não está importunando-te.” 

Disse soturnamente aquele que se fez amigo e logo, já se demonstrava muito pessoal ao lado dela com suas demonstrações de admiração intensa, porém, meio conturbadora. Tinha um porte comum. 
Apenas fazia a diferença o seu jeito tão imponente, inofensivamente sínico. 
Dono de uma impetulância que a fazia rir. 
Dizia não esperar saber de outro se a mesma já tinha pretendente. Ele!

E a seduziu naquele momento pelo seu jeito culto, sedutor, intenso.
Com olhos fixos nos dela não parava de mostrar suas habilidades. 
Contou-lhes como eram suas noites de terror e nostalgia.
Suas músicas e costumes.
Um pouco do seu seio familiar e até mesmo seus famosos amigos com quem ela confessou conhecer e ter amizade em comum.
Este homem a fez por alguns minutos esquecer seus sonhos e seus problemas diários. 
Ela vivia momentos difíceis com a perda de um ente querido.
Seu pai morto por um famoso doutor que acabara de sentenciá-lo a morte numa viagem de férias.

(Conde Cristhopher Rise Tepes IX - pai de Lucy)

A tragédia se abateu sobre toda família aumentando o ódio com relação ao doutor quando todos souberam da morte do seu pai Conde Cristhopher Rise Tepes IX pelas mãos do Dr. Van Helsing.

(Lord Dio Hatsinger)
Mesmo assim, aquele amigo mais se parecia um parente do que um mero desconhecido.
Sua voz, seus cabelos longos castanho-cinza, seus olhos castanhos claros e profundos atormentavam a audaciosa Lucy com suas dúvidas e incertezas. 
Falava muito sobre a sinceridade nos olhos dos homens o  que o fazia diferente dos demais. Isso significava muito para a romântica Lucy que simplesmente achava tudo que ele dizia uma enorme coincidência.
No final da festa já meio cansada dos afazeres diários e da própria festa ela quis se despedir dele.
Ele muito enfático decidiu acompanhá-la á sua casa na saída da festa.




No caminho...


Muito cortês ele dizia: “- Não entendo como uma doce e inteligente lady se encontra tão sozinha e desamparada.”

Ela insistia em dizer-lhes que não era tão desamparada assim, já que sua vida solitária e sua arte a deixava mais forte.
A pobre Lucy não sabia o que a esperava.
Já dentro da carruagem ele perguntava a ela se permitia chegar mais perto.
Completamente firme em suas afirmações Lucy não deixou que o encostasse-se a ela em toda viagem.

Até que ele começou a sua abordagem fatal.
“- Percebo minha cara que estás nervosa.
Não precisa ficar trêmula. És uma mulher tão sedutoramente inteligente que até mesmo eu um lorde cheio de experiências de vida em nosso meio fico completamente tímido diante de ti.

Gostaria “de segurar-lhes a tua mão, sentí-la em meus braços e...”
“- Calma!” disse a lady: “- Quem pensas que sou? No momento não estou em busca de cortejos meu amigo. Se me permites que ainda seja sua amiga. Respeite-me!”

Ela estava atordoada e mesmo ao balanço da carruagem como também envergonhada pelo coche que ouvia tudo o que eles diziam continuou firme resistindo à abordagem fatal.

“-Desculpe-me mais acho que não estou fazendo nada demais em cortejar uma linda mulher tão cheia de predicados apaixonantes. 


Permita-me dizer-lhes que estou tão encantando que lhes daria um longo beijo agora e dir-lhes-ia:

“Morra para sua vida, renasça para minha.”
“Dar-te-ei a eternidade na forma do Meu Amor Eterno.”
“Seremos Fortes e Eternos.”

Sei que um dia morreremos juntos ou não, mas com certeza seremos eternos... Deixe-me mostrar-lhes a maior riqueza que tenho.
Meu Metabolismo que é diferente de todos os vampiros.
Sou o que tu és na forma híbrida com relação à alimentação.
Gostaria de torná-la da minha espécie e totalmente igual a mim.
Aceite minha herança... Não preciso de sangue, posso circular na noite e no dia, cruzes, alhos, águas bentas, igrejas, não nos afastam. Podemos circular onde quisermos. E conseguimos o que queremos. 
Você saberá como controlar seu poder de acordo com suas necessidades.
Venceremos o mundo. Não precisamos nos transformar em animais, já que usamos melhor a força da mente e um dia você saberá de que nos alimentamos. ”
Um longo beijo abraçou sua alma ainda com a carruagem em curso, pelo “Lorde Devorador de Almas”.

Seu corpo agora possui um calor intenso que disfarça sua fria alma, sua pele clara ganha um tom mais rosado, seus olhos mais intensos, porém, frios nas suas pupilas dilatadas que penetraria num futuro a alma de qualquer um.

Ele tinha dado a ela o presente eterno. Sua aparente força que um dia a transformaria num belo espécime de sua raça.

Ela fora modificada em um só beijo para toda eternidade numa “Devoradora de Almas” e se alimentaria disso para todo sempre.
Mais não tinha percebido ainda embora sua entrega fora total.

Uma descendente do Conde Vlad Tepes agora pertencente a outro clã:

Os “Animas Devoratum”

Povo que vivia distante da Transilvânia e que realizou grandes buscas em terras que fabricavam vinhos e uvas.

Lá, eles tinham a forma de seduzir “doces” camponesas que mais tarde, serviriam de escravas em suas terras e que atrairiam novos habitantes vampiros ou não.
Porém, nem todos os escravos de suas terras eram transformados muitos eram hipnotizados para serví-los até a morte. Como escravas!

A doce Lucy que por longos séculos habitou um mundo inóspito dos vampiros sanguinolentos e raivosos, com suas formas animalescas nada anímicas vidas tinha se surpreendido ao sentir uma leveza no seu ser, pois, estava pela primeira vez doando sua alma á outro vampiro. Assustada mais literalmente seduzida à forte Lucy cedeu aos seus encantos dando plenos poderes ao seu amado.
Sua vida acabara de não existir mais. Seus olhos eram os dele. Assim como toda sua vida e prazer. 
Uma sedução vampiresca e demoníaca de cunho totalmente infernal. O que parecia ser saudável se tornou doentio e um dia ele mostrou-se enfadado, tristonho, inútil deixando-a muito infeliz. 

Tomou uma triste atitude: Foi-se embora...
Morrendo quase em agonia, Lucy descobre que no seu corpo bate um coração cinza, sem vida, sem motivação. 
Suas noites eram torpes, tolas e infelizes. 

Estava faltando algo...

Descobrira agora que estava mais forte para algumas atividades, mas para outras precisava se alimentar.
Então, passou a usar seu encanto, seus escritos e sua abordagem passaram a ser fatal exatamente igual ao do seu Lorde querido.

Uma doce, hipnótica, linda e audaz, porém sem coração por estar sempre procurando em outro coração para oferecer a sua metade em forma de amor eterno transformando.


Nascia naquele momento:



A Vampira de Almas...

MALU FREITAS

IMAGENS: GOOGLE
PS.: O livro não teve fim... Talvez nunca tenha... Preciso voltar para fazer ajustes... Talvez nem deseje terminá-lo.